Há seis anos os envia quinzenalmente para uma fazenda de criação animal na região, onde são transformados em ração. E não é pouca coisa: os resíduos alimentares são retirados diariamente dos três turnos de sua linha de produção e representam até 60% de todos os resíduos sólidos – aí incluso material sanitário e lixo convencional – que a indústria descarta por mês.

“Esses resíduos vêm da varredura do piso da linha de produção, e são alimentos compostos por restos de confeitos e de coberturas de chocolate, um material rico em açúcares e gordura, e com fibras”, diz o gerente de qualidade segurança e meio ambiente Aurimar Barcelos França. A triagem é feita diariamente e os resíduos são colocados em pequenos baldes identificados por linha, alimento e turno da coleta.

Depois da pesagem, são acondicionados em caçambas e retirados por equipe da fazenda, segundo o técnico de segurança do trabalho e meio ambiente André Borges.

Produtos vendidos e contraprovas de testes também têm esse fim. Caso o material não fosse reaproveitado, o impacto ambiental seria certo: o destino seria o descarte em aterro sanitário. Além de contaminar o lençol freático, por se tratar de resto alimentar, também atrairia animais como ratos e insetos.

RECICLO/ Para reciclar os 95% dos resíduos sólidos que produz, a industria adotou praticas simples, como a coleta seletiva com destinação à empresa especializada em reciclagem e uso de lâmpadas ecologicamente corretas, que quando queimadas são destinadas à empresa credenciada para descontaminação e reutilização. Também o óleo utilizado na lubrificação das máquinas industriais é enviado à empresa especializada para reciclagem.