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Relação custo–benefício avalia investimentos em prevenção de incêndio

19 setembro 2011

Data: 14/09/2011 / Fonte: Revista Emergência

Não se tem dados dos primeiros incêndios, mas no ano 6 A.C. os romanos já haviam organizado um grupo com a finalidade de combater incêndios, denominado Triunviri Nocturni. Já no reinado do imperador Caio Júlio César Augusto, ano 63 D.C., foi criado um corpo de 7.000 homens para proteger a cidade de Roma contra incêndios. Também na mesma época, a lei estabelecia que as casas deveriam dispor, obrigatoriamente, de uma cisterna com água para os casos de incêndios, o que se traduz numa das primeiras medidas de prevenção contra incêndio.

No campo da segurança contra incêndios, a prevenção de incêndios está relacionada à prevenção da ignição do incêndio, por meio do controle das fontes de energia (o que pode gerar calor suficiente ou energia mínima para ignição), e mediante o controle propriamente dito do incêndio (com a previsão de equipamentos de alerta e de combate às chamas).
No decurso de uma análise de custo-benefício, pode-se determinar a viabilidade econômica de projetos, elucidando os pontos de incerteza por meio da previsão de ocorrências futuras a que o projeto estaria sujeito.

Em razão dos incêndios resultarem das mais diversas atividades econômicas (de produção, de consumo, de bem-estar, etc.) e que têm em comum a característica de exigir condições favoráveis para seu surgimento (combustível, comburente e fonte de calor), observa-se que o fator gerador de tal fenômeno e que, portanto, deve ser avaliado durante uma análise de custo-benefício é a inexistência da segurança contra incêndios, já que os incêndios são resultados de condições inseguras a que os materiais serão expostos (não conformidades).

Sob o ponto de vista econômico, os incêndios são explicados como um efeito resultante de um funcionamento imperfeito ou ineficiente de atividades econômicas, seja de produção, de consumo ou de bem-estar. Portanto, devem ser analisados sob o ponto de vista das externalidades.

Fonte: Relação custo–benefício avalia investimentos em prevenção de incêndio