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Pesquisa revela que juízes trabalhistas têm excesso de trabalho

31 maio 2011

Pesquisa promovida pela Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas (Anamatra), realizada durante um ano, revelou que os juízes dessa área do Judiciário trabalham demais – inclusive nos fins de semana e durante as férias. E que 41,5% deles têm diagnóstico de depressão, 51% padecem de insônia, e 33,2% estiveram de licença médica nos últimos 12 meses.

A pesquisa foi coordenada pela professora Ada Ávila Assunção, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, e doutora em ergonomia pela École Pratique dês Hautes Études (Paris). De acordo com a Anamatra, o estudo orientou-se por todos os preceitos éticos, sob o controle do Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG. Foram ouvidos 706 magistrados trabalhistas (20,6% dos associados da entidade), metade homens, metade mulheres, da faixa etária predominante de 35 a 46 anos (43,6%).

Trabalho intenso
De acordo com a apresentação da pesquisa, “as respostas convergem para uma situação que pode ser nomeada de trabalho intenso, pois 45% dos sujeitos se deitam depois da meia-noite, e 17,9% se levantam antes das 5 horas, por causa do trabalho”. Além disso, 84,4% dos juízes afirmam que trabalham em casa. O estudo considera “preocupantes” as respostas que indicam “invasão da vida extratrabalho”, já que 64,3% afirmaram trabalhar nas férias e 70,4% nos fins de semana, “mesmo estando muito cansado”. Com relação à saúde dos ouvidos, 41,5% declararam ter diagnóstico médico de depressão, 17,5% informaram usar medicamentos para depressão ou ansiedade, 54% que dormem mal, 28% que estão tristes atualmente.

 

Pesquisa revela que juízes trabalhistas têm excesso de trabalho

 

Pesquisa promovida pela Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas (Anamatra), realizada durante um ano, revelou que os juízes dessa área do Judiciário trabalham demais – inclusive nos fins de semana e durante as férias. E que 41,5% deles têm diagnóstico de depressão, 51% padecem de insônia, e 33,2% estiveram de licença médica nos últimos 12 meses.

A pesquisa foi coordenada pela professora Ada Ávila Assunção, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, e doutora em ergonomia pela École Pratique dês Hautes Études (Paris). De acordo com a Anamatra, o estudo orientou-se por todos os preceitos éticos, sob o controle do Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG. Foram ouvidos 706 magistrados trabalhistas (20,6% dos associados da entidade), metade homens, metade mulheres, da faixa etária predominante de 35 a 46 anos (43,6%).

Trabalho intenso
De acordo com a apresentação da pesquisa, “as respostas convergem para uma situação que pode ser nomeada de trabalho intenso, pois 45% dos sujeitos se deitam depois da meia-noite, e 17,9% se levantam antes das 5 horas, por causa do trabalho”. Além disso, 84,4% dos juízes afirmam que trabalham em casa. O estudo considera “preocupantes” as respostas que indicam “invasão da vida extratrabalho”, já que 64,3% afirmaram trabalhar nas férias e 70,4% nos fins de semana, “mesmo estando muito cansado”. Com relação à saúde dos ouvidos, 41,5% declararam ter diagnóstico médico de depressão, 17,5% informaram usar medicamentos para depressão ou ansiedade, 54% que dormem mal, 28% que estão tristes atualmente.

Fonte: Pesquisa revela que juízes trabalhistas têm excesso de trabalho