O desafio de encarar novos desafios
Você está pronto para mudar?
Fazer mais uma aposta e ter a chance de ganhar um milhão ou voltar para casa contente com os dez mil que ganhou? No mercado de trabalho, algumas propostas de mudança, às vezes, soam tentadoras como a grande chance numa mesa de jogo: arriscar muito por muito mais. Trocar de setor, mudar de cidade, assumir novas responsabilidades, tendo que aprender muita coisa e se reinventar. Você está pronto para encarar novos desafios?
No jogo, quem comanda é a sorte. No mundo profissional, a posição dos dados quem decide é o profissional. Nem todo mundo vê com bons olhos as possibilidades de mudança, mas quem vê precisa colocar em mente uma coisa: antes de fazer a aposta, ter certeza de que pode ganhar. Daí em diante, é só trabalhar, e trabalhar muito. “É necessário que a pessoa compre o desafio, se comprometa com ele e seja persistente para conseguir alcançá-lo. Além disso, deverá criar um planejamento, uma estratégia, um processo para que consiga alcançá-lo, e depois agir e fazer as correções que forem necessárias no trajeto”, afirma Adriana Néglia, consultora da Career Center, empresa especializada em gestão estratégica de carreiras e recursos humanos.
Quem vai e quem fica
De acordo com a consultora, para muitos profissionais, enfrentar o desafio já é a própria realização. Segundo ela, pessoas com esse perfil “fundamentam suas carreiras na percepção de que podem conquistar qualquer coisa. Para elas o sucesso é transpor obstáculos, vencer adversários e quando conquistam algo, correm atrás de outra coisa mais complexa”.
Para quem tem uma postura mais conservadora com relação ao trabalho, encarar mudanças pode não ser muito positivo. “Isto não quer dizer que o profissional não se adapte, ele até poderá se adaptar, mas o tempo necessário para que isto ocorra será bem maior do que no caso de quem tem sede por mudanças”, afirma Néglia.
Satisfação no trabalho
“Sem dúvida que é mais fácil fazermos o que gostamos e mais difícil gostarmos de tudo que fazemos. Mas onde está o trabalho/emprego que só tem atividades que gostamos?”, questiona a consultora. Néglia levanta uma questão que, muitas vezes, pesa na hora de tomar uma decisão quanto a mudanças no âmbito profissional. Desenvolver métodos que permitam o melhor aproveitamento do dia no exercício de uma função é fundamental em qualquer lugar, seja na sala nova ou na antiga. “Cabe a nós encontrarmos uma forma mais leve de lidar com as atividades que não gostamos. Se possível, realizá-las logo no início do dia, quando estamos bem dispostos. Deixe as atividades que gosta para o meio e final do dia de trabalho e o conclua seu dia de forma bem mais prazerosa”, aconselha Néglia.
Fonte: Administradores.com 2010
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