Estudo avalia dores e aspectos ergonômicos do trabalho de bombeiros
Data: 09/10/2012 / Fonte: Revista Proteção
O artigo identifica os casos de lombalgias e as condições ergonômicas do trabalho de militares operacionais do Terceiro Batalhão de Bombeiros Militares da cidade de Belo Horizonte/MG. O 3º BBM é dividido em duas seções, administrativa e operacional. Essa última, foco do trabalho, conta com aproximadamente 120 profissionais.
Os militares estão lotados na sede e nos PAs (Pontos de Apoio), cuja carga de trabalho é plantão de 24 horas e 48 horas de descanso, sendo as primeiras 24 horas descanso e as outras 24 horas de folga. As atividades operacionais são atendidas em viaturas e equipamentos especializados para este fim, com características próprias que nem sempre conseguem atingir um nível de condição ergonômica exigido pela NR 17.
Em todo o mundo, a Ergonomia é considerada um ponto de contribuição para o trabalho, devido ao seu pioneirismo em vários aspectos do desenvolvimento industrial e tecnológico. No concernente à atividade dos militares, é difícil aplicar a Ergonomia especialmente no serviço operacional, em que as especificidades das funções exercidas são variadas.
Entre os objetivos gerais do artigo pode-se citar: verificar os episódios de dor desta população, correlacionar os episódios encontrados com as condições de trabalho, comparar as condições de trabalho com a Ergonomia e as NRs.
Consultando as bibliografias publicadas não foram encontrados trabalhos sobre episódios de dores nas costas na área militar ou sobre as condições de trabalho dos bombeiros. Fundamentado nessas constatações, abordamos o levantamento de dados referentes à dor, lombalgia e atividade física no grupo de militares operacionais do 3º Batalhão de Bombeiros de Minas Gerais.
Pesquisa
Foram realizadas palestras explicativas sobre a pesquisa e distribuídos 50 questionários, sendo que 40 voluntários os devolveram devidamente preenchidos. Os demais militares do batalhão não foram incluídos, por se tratar de uma pesquisa randomizada com número estipulado de 50 participantes. O fator de inclusão para participar da pesquisa era possuir mais de 10 anos de serviço e atuar no serviço operacional (atendimento às ocorrências). O fator de exclusão era ser do sexo feminino, uma vez que o batalhão possui apenas uma mulher com mais de 10 anos de serviço.
Para indicar a localização da região em que os sintomas álgicos se manifestam, foi utilizada a ferramenta desenvolvida por Corlett (1992). O objetivo foi facilitar a identificação, pelo avaliado, da dor lombar e em outras regiões nas quais referisse dor com frequência. Foram analisados equipamentos e viaturas. Todos os participantes preencheram o termo de consentimento para realização da pesquisa.
Confira o artigo completo na edição de outubro da Revista Proteção
Autor: Marcos Vinício de Lima
Fonte: Estudo avalia dores e aspectos ergonômicos do trabalho de bombeiros
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