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Cortinas corta-fogo têm ampla aplicação na proteção contra incêndio

11 setembro 2013

Data: 10/09/2013 / Fonte: Revista Emergência 

Neste artigo são apresentados os conceitos da cortina têxtil automatizada corta-fogo, suas diversas aplicações em função das necessidades em diferentes edificações e as normas internacionais e brasileiras que são utilizadas para ensaios e aceitação. 

As primeiras patentes registradas das cortinas corta-fogo datam do começo do século XX, nos Estados Unidos da América, onde foram inicialmente usadas nos teatros. Nas últimas décadas, com o desenvolvimento de novas tecnologias surgiram as cortinas flexíveis automatizadas corta-fogo, fabricadas principalmente na Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. São diversas as marcas no mercado brasileiro, a grande maioria delas com atuação global.

As cortinas são aptas para compartimentar ambientes com risco de incêndios, impedindo a propagação das chamas, do fogo ou da radiação térmica. Suas propriedades características são a resistência, estanqueidade e isolamento térmico por um determinado tempo.

Normalmente, as cortinas corta-fogo ficam recolhidas e estão posicionadas dentro de uma caixa de chapa de aço com um eixo no qual é enrolado o tecido especial. O painel de controle pode ser ligado a detectores de incêndio ou ao sistema de alarme  central do prédio para que quando acontecer um evento o dispositivo de bloqueio ordene o fechamento das áreas a serem isoladas pela cortina. 

A interligação entre o painel de controle da cortina e os detectores ou o sistema de alarme central é permanente por meio de um sinal em corrente contínua. Quando este sinal é interrompido, seja qual for o motivo, o painel da cortina assume que deve liberar o dispositivo de atuação para o fechamento dela. Durante o processo de fechamento, guias laterais conduzem o acortinado até o piso e mantêm o tecido em posição vertical. Um elemento de arremate (friso de arremate) faz o contato com o piso proporcionando maior segurança contra as pressões produzidas no incêndio.

O fechamento das cortinas corta-fogo pode ser controlado em situações em que a interrupção da energia elétrica é frequente, com a instalação de dispositivos nobreak, limitando, assim, a ocorrência de falhas. Normalmente, um dispositivo de nobreak por três minutos é mais que suficiente para que um gerador comece a funcionar e a cortina deixa de ser acionada sem necessidade.

Vantagens 

Uma das grandes vantagens das cortinas é que podem ser utilizadas para compartimentar grandes vãos, sem a necessidade de instalar uma barreira fixa que geralmente limitaria o trânsito de pessoas e máquinas e que acabaria por dividir áreas adjacentes devido ao risco de incêndio. As cortinas podem ser utilizadas em diversas formas e posições, adequando-se às várias situações da arquitetura do edifício a proteger. 

Os sistemas podem ser concretizados com área quadrada ou poligonal fechada. Neste sentido, são possíveis percursos com ângulos positivos entre 30 e 150 graus. Da mesma forma, é possível a conexão ao corpo da construção por meio de guias especiais.

As cortinas corta-fogo automatizadas possibilitam aos projetistas grandes vantagens para diversas situações de risco. Entre estas vantagens pode-se citar: a versatilidade, que proporciona facilidade no trânsito de pessoas ao permitir o movimento sem interferências, a integração simples na estrutura arquitetônica, a possibilidade de ficarem ocultas e só atuar em situação de incêndio ou quando se tem situações de limitação de espaço e a fabricação sob medida. São amplamente utilizadas na compartimentação vertical e horizontal de grandes áreas. Por exemplo, em teatros ou shopping centers.

Fonte: Cortinas corta-fogo têm ampla aplicação na proteção contra incêndio