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Acid. Domésticos – Ataques com animais peçonhentos dobram nos últimos dez anos

11 abril 2011

Acid. Domésticos – Ataques com animais peçonhentos dobram nos últimos dez anos

10/04/11

são paulo – O número de acidentes com animais peçonhentos – em especial os escorpiões – dobrou na última década no estado, segundo estudo da Secretaria de da Saúde de São Paulo. No ano passado foram registrados 14.601 acidentes envolvendo cobras, aranhas, escorpiões e taturanas, número 112,4% superior ao de 2000, quando houve o registro de 6.873 casos.

De acordo com informações apresentadas pela secretaria, dos acidentes 46,5% das notificações dizem respeito a escorpiões. Outros 3.007 casos foram referentes a ocorrências com aranhas, 1.752 com serpentes e 1.644 abelhas.

Somente o hospital estadual Vital Brazil, que integra o Instituto Butantan, especializado em atendimentos desse tipo de ocorrência, totalizou 2.319 casos, em 2010. A unidade é a única no mundo que atende exclusivamente acidentados de animais peçonhentos.

Cuidados

Segundo Carlos Medeiros, diretor médico do hospital Vital Brazil, os cuidados com animais peçonhentos devem ser redobrados para quem viaja para regiões de mata. Dentre eles, usar calçados adequados, como botas, e evitar os períodos de amanhecer e entardecer, quando as cobras procuram alimentos. Em geral, esses animais procuram lugares secos para se proteger. “Em caso de ferimento, de forma alguma se deve amarrar o local atingido, já que essa ação pode produzir necrose e não evita absorção do veneno”, explica o médico.

Diferentemente de cenas mostradas em filmes, como amarrar, cortar ou mesmo chupar a ferida com a intenção de sugar o veneno, recomenda-se evitar essas práticas. Em caso de acidente com cobra, deve-se lavar o local afetado com bastante água e sabão e procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo.

Para ferroada de escorpião, a primeira medida é colocar compressas de água morna sobre a ferida para aliviar a dor, para em seguida buscar auxílio médico. Já em caso de picadas de aranhas e queimaduras de taturanas é importante não mexer no ferimento. No site do Centro de Vigilância Epidemiológica (www.cve.saude.sp.gov.br) no link “Acidentes por animais peçonhentos” há uma lista de locais para diagnóstico e tratamento de orientação.

Além disso, o Instituto Butantan, órgão da Secretaria de Estado da Saúde, disponibiliza para a população um telefone de orientação sobre como proceder em casos de emergência e acidentes com esses animais e indica o local mais próximo para atendimento.

O serviço funciona 24 horas por dia. Informações podem ser obtidas pelo tel. (11) 3726-7962. Dicas de prevenção também podem ser encontradas no site www.butantan.gov.br.

Fonte: DCI

Fonte: Acid. Domésticos – Ataques com animais peçonhentos dobram nos últimos dez anos